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O tempo - Já estamos na metade de janeiro

  • Foto do escritor: Vilmar Bueno, o ESPETO
    Vilmar Bueno, o ESPETO
  • 16 de jan.
  • 2 min de leitura


'Nosso tempo'

Todo mundo fala que o tempo voa, mas será que não somos nós que tentamos correr mais rápido que ele? talvez, seja hora de parar de correr tanto.

Você já teve a sensação de que o tempo está passando rápido demais? Já estamos na metade de janeiro!


Talvez, essa percepção não tenha a ver com o tempo em si, mas com o volume de eventos que acontecem dentro dele.


Pensa bem: O tempo, por si só, é constante. Um minuto ainda tem 60 segundos, uma hora ainda tem 60 minutos, e um dia ainda tem 24 horas.


O que mudou drasticamente é a quantidade de coisas que fazemos, consumimos e vivenciamos nesse intervalo. Redes sociais, mensagens, informação…

Hoje, estamos hiper conectados e bombardeados por estímulos. Até mesmo a nossa fala acelerou — é sério, experimenta assistir entrevistas antigas.


Estamos comprimindo experiências e informações, empurrando mais e mais eventos para caber em um espaço limitado de tempo.


O escritor americano Terence McKenna, defendia que o tempo é medido pela densidade de eventos. Ou seja, quanto mais coisas acontecem em um curto período, mais rápido sentimos que ele passa.


Agora, imagine como será daqui a 5, 10 anos, quando a tecnologia, a comunicação e os eventos globais se tornarem ainda mais intensos. Será que nossa consciência está preparada para lidar com isso? Será que conseguimos absorver e processar tantas experiências sem nos perder no caminho?


Essa sensação de aceleração pode nos levar a um ponto crítico: a desconexão. Quando tudo parece urgente e imediato, acabamos vivendo na superfície, sem nos aprofundar.

Talvez, o maior desafio da nossa era seja desacelerar por escolha própria.


Respirar fundo, priorizar o que realmente importa e nos dar o luxo de viver momentos sem pressa.


Porque, no fim, o tempo pode até parecer estar correndo, mas a nossa capacidade de vivê-lo é o que realmente define a sua velocidade.




Escolha um momento simples do seu dia, como tomar café ou escovar os dentes, e cronometre quanto tempo realmente leva. (...Mas não como eu faço, em frente do compuador).

Depois, veja se sua percepção inicial estava certa ou se o tempo parecia “mais rápido”. Isso ajuda a perceber como interpretamos o tempo no dia a dia.

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