top of page
Foto do escritorVilmar Bueno, o ESPETO

Consumo em supermercados de Santa Catarina aumenta 14,3% em fevereiro



Estado

Valor gasto nos restaurantes segue tendência de baixa, com queda de 19,7% no mês

Santa Catarina, abril de 2021 - O consumo em supermercados teve alta de 14,3% em fevereiro, enquanto a média nacional foi de 4,6%, é o que apontam os índices divulgados pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), em parceria com a Alelo, bandeira especializada em benefícios, incentivos e gestão de despesas corporativas. Os dados, calculados a partir da comparação com o mesmo período de 2019, mostram que o valor gasto nos restaurantes, bares, lanchonetes e padarias registrou queda de 19,7%. Os Índices de Consumo em Supermercados (ICS) indicam ainda que o segmento encerrou o período com uma redução de 1,9% no volume de transações. Já a quantidade de estabelecimentos que efetivaram operações foi 6,2% superior em relação ao mesmo período de 2019. "Ao analisar o cenário do consumo em supermercados nos últimos meses, percebemos que a pandemia estabeleceu um novo comportamento: os brasileiros reduziram o número de vezes que realizam compras, mas passaram a gastar mais nesses estabelecimentos", afirma Cesário Nakamura, presidente da Alelo. Adotando como parâmetro o valor gasto em restaurantes, é possível evidenciar que as regiões mais impactadas em fevereiro foram: Norte (-37,3%) e Sudeste (-28,1%), ao passo que as menos afetadas foram as regiões Sul (-25,7%) e Nordeste (-26,1%). No Centro Oeste, a variação foi de -28,0%. Em relação aos Índices de Consumo em Restaurantes (ICR), os dados de fevereiro destacam uma retração de 35,4% no volume de transações, tendo como base o mesmo período de 2019. Adicionalmente, o número de estabelecimentos comerciais que efetivaram transações também foi inferior (1%). De acordo com os pesquisadores da Fipe, os resultados observados em fevereiro destacam uma ligeira piora em relação aos impactos registrados no mês anterior (-17,9%), relacionando-se possivelmente com o agravamento da crise sanitária e o retorno de restrições sobre a operação dos estabelecimentos, como horário e capacidade de atendimento. Vale destacar que os Índices de Consumo em Supermercados (ICS) acompanham as transações realizadas em estabelecimentos como supermercados, quitandas, mercearias, hortifrútis, sacolões, entre outros; e os Índices de Consumo em Restaurantes (ICR) apontam a evolução do consumo de refeições prontas em estabelecimentos como restaurantes, bares, lanchonetes, padarias, além de serviços de entrega (delivery) e retirada em balcão/para viagem (pick-up). Ambos são calculados com base nas operações realizadas a partir da utilização dos cartões Alelo Alimentação e Alelo Refeição, em todo território nacional. Além disso, é importante assinalar que a escolha do ano de 2019 para o cálculo dos impactos do consumo se dá pelo fato de que esse ano foi a última referência completa de um período dentro da normalidade da atividade econômica, que ocorreu antes da pandemia. Metodologia dos índices Todos os índices foram elaborados e depurados com base em critérios estatísticos para garantir a consistência e a interpretação dos resultados ao longo do tempo: Amostra: todos os índices são calculados a partir de dados diários de transações realizadas em estabelecimentos comerciais distribuídos por todo o território nacional, entre 1 de janeiro de 2018 e 28 de fevereiro de 2021. Valores atípicos: para evitar oscilações nos índices decorrentes de eventuais entradas ou saídas de empregadores de grande porte na base de dados, observações associadas a empresas que se enquadram nesses critérios foram desconsideradas nos cálculos. Sazonalidade: foram adotados os seguintes procedimentos para mitigar a influência de fatores sazonais: (i) cálculo de média móvel de 7 dias (dados do dia observado e dos 6 dias anteriores a ele), eliminando assim os efeitos dos dias úteis e finais de semana sobre as séries; (ii) identificação e filtragem de fatores sazonais relacionados ao comportamento das séries em dias específicos dentro de cada mês (1º dia, 5º dia, 10º dia...), por conta do calendário de recarga e distribuição temporal do uso dos benefícios nos estabelecimentos no período. Inflação: os dados relativos ao consumo em valor foram deflacionados com base na variação mensal do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado e divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Influência de outros fatores: os impactos apresentados não excluem a influência de fatores, eventos e políticas coincidentes com a pandemia sobre o comportamento e hábitos de consumo da população ao longo do período de análise. Todavia, levando-se em conta o caráter inesperado das medidas restritivas instituídas a partir de março, na maior parte das grandes cidades, bem como o padrão comportamental dos índices nos anos precedentes, é possível relacionar as variações atípicas observadas no comportamento das séries à pandemia da Covid-19.

Frequência: todos os índices são apresentados com frequência diária para todo o período disponível da amostra, tendo por referência inicial (base 100) a média diária em janeiro de 2018. Os impactos calculados estão disponíveis para todos os dias, quinzenas e meses de 2020. Recorte geográfico: os impactos - apresentados como percentuais de variação dos índices em relação à média observada em 2019 - consideram os seguintes recortes: (i) média nacional (Brasil); (ii) Médias das 5 regiões (Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste); (iii) Média dos 26 estados e Distrito Federal (27 unidades federativas).

Sobre a Fipe A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas - Fipe é uma organização de direito privado, sem fins lucrativos, criada em 1973. Entre seus objetivos está o apoio ao Departamento de Economia da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP). Possui, hoje, destacada atuação nas áreas de ensino, projetos, pesquisa e desenvolvimento de indicadores econômicos e financeiros. Sobre a Alelo A Alelo é uma bandeira especializada em benefícios, gestão de despesas corporativas e incentivos, atuando nos segmentos de alimentação, cultura, transporte e saúde. Com mais de quinze anos de história, é, desde 2013, líder no setor de benefícios pelo Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), da Secretária do Trabalho no Ministério da Economia. A Alelo conta com a confiança de 100 mil empresas-clientes, 8 milhões de usuários e com a maior rede de estabelecimentos comerciais afiliados do Brasil. Entre os produtos e serviços oferecidos, estão Alelo Refeição, Alelo Alimentação, Alelo Natal, Alelo Multibenefícios, Alelo Mobilidade, Alelo Auto, Alelo Gestão de VT, Alelo Cultura e cartões pré-pagos Alelo Despesas, Alelo Pagamentos e Alelo Premiação e Veloe.

Comments


bottom of page